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A crise energética da China já está afetando o custo de projetos solares na Índia, pois as instalações fotovoltaicas indianas dependem fortemente de componentes chineses. Segundo Manjesh Nayak, cofundador e diretor financeiro da Oorjan Cleantech, o custo de projetos fotovoltaicos na Índia aumentou de 10% a 15%, o que, por sua vez, resultou em um aumento de cerca de 0,20 a 0,30 rúpias indianas (US$ 0,003 a 0,004) no preço do contrato de compra de energia (PPA) para sistemas de energia solar.
"A escassez de carvão e o racionamento de energia na China impactaram severamente as linhas de produção e os cronogramas, causando pressão de alta nos preços dos equipamentos solares e incerteza nos prazos de entrega. O setor de equipamentos da Índia também foi afetado negativamente, já que suas marcas de equipamentos solares dependem fortemente de importações chinesas, como células solares, wafers e inversores", disse Nayak.
O aumento de preços na Índia ocorre em um momento em que os desenvolvedores de energia fotovoltaica se apressam para concluir projetos atrasados pelo lockdown da COVID-19 e buscam aproveitar as oportunidades de isenção de impostos entre o vencimento da isenção de garantia sobre importações da China, Tailândia e Vietnã no final de julho e a introdução da tarifa básica sobre estruturas de montagem solar a partir de 1º de abril de 2022.